terça-feira, 12 de junho de 2007

Onde estudar para ser feliz?

Uma constante dúvida dos estudantes universitários é a posição de sua faculdade em relação às outras. Boa, ruim, adequada ou não ao mercado. Os jovens estão sempre em dúvida e não teria como ser diferente. O tempo todo, a mídia divulga as profissões mais bem pagas, as mais desejadas, mais reconhecidas. Quem não quer ser reconhecido e aplaudido por um grande público? Com tantos Big Brothers na Caras dissemina-se a idéia de que o fator sorte são determinante na vida profissional, as coisas boas acontecem por acaso. Os personagens de telenovelas só enriquecem casando-se com pessoas ricas ou por sorte de encontrar uma mala cheia de dinheiro?
Mas é preciso ir para o assunto que se propõe mesmo que não seja essa a vontade: a avaliação das universidades e para isso utilizar a revista Guia do estudante - http://guiadoestudante.abril.com.br/ ¬-uma das mais famosas do país. Ela auxilia vestibulandos e universitários que estão na dúvida do que fazer: há guias de salários, como é a profissão, concorrência, avaliação dos cursos.
De maneira geral, as universidades públicas estão entre as melhores do país. E quando os vestibulandos estão nos cursinhos os professores massacram a idéia de que passando no vestibular eles vão conseguir ótimos empregos. Mas a realidade não é tão feliz assim.
No ano passado a PUC-MG e a USP foram premiadas pelo guia do estudante banco real como as melhores do país. No Rio de Janeiro a UFRJ e a PUC estão entre as que mais receberam estrelas. http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2006/10/04/285967248.asp
Mas será que os empresários e profissinais de RH tem nesses rankings um fator determinante para a sua escolha? Seria isso, de fato, um diferencial?
Segundo Giomar Piolla, os alunos que se formam em universidades privadas têm mais facilidade para arrumar emprego antes de completar o curso do que aqueles que estudam em universidades públicas. Com poucas exceções, na maioria dos cursos superiores avaliados, o percentual de alunos de instituições privadas que já tem emprego garantido ou perspectivas favoráveis com relação ao ingresso no mercado de trabalho é maior do que nas instituições públicas.
Os dados confirmam a principal vocação das universidades privadas: formar profissionais para o mercado de trabalho, enquanto nas universidades públicas o ensino está voltado mais para a formação de docentes e pesquisadores.
Por que isso acontece? Cerca de 2/3 dos alunos de universidades privadas estudam à noite e trabalham durante o dia, inclusive para pagar a mensalidade. Os alunos de universidades públicas, em 80% dos casos, estudam de dia e sobrevivem da mesada dos pais, o que reforça o caráter elitista do ensino público de graduação. http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/g_piolla/id040900.htm .
Isso fica bem claro para os universitários, mas será só essa a questão? Óbvio que existem outros aspectos que favorecem isso.

UFAL e seus jornalistas... minhas impressões

Desde início deste ano estou observando semelhanças e diferenças na formação acadêmica na área da comunicação em diferentes estados do Brasil. Em janeiro estive em Recife participando de um projeto de verão e pude conviver com estudantes de vários estados e dentre eles conheci alunos de jornalismo da UFAL.
Este projeto tinha um jornal específico com algumas histórias dos estudantes e do que vivemos lá em Pernambuco. O jornal foi feito por estudantes de jornalismo da UFAL e ficou ótimo, pena que não tenho um para postar aqui. Essa pequena história é apenas para ilustrar a empolgação que vi daquela galera em fazer um jornal. Não sei se era por causa da boa coisa que escreveriam ou por que eram bastante empolgados com a profissão ou pelas duas coisas. Cansei de ver a Tatá (“a mentora” do jornal) ir às bancas de jornal e revista para observar diagramação e comprar várias revistas e dormir muito tarde para terminar o jornal. O layout era lindo e foi feito por um estudante da UFAL que não conheci.
Ao todo conheço quatro estudantes de jornalismo da UFAL e todos eles são muito bons naquilo que fazem. Acho que tem a ver com eles e a formação também deve ter ajudado. E com essa convivência estou aprendendo muito, tanto que neste feriado pude ajudar no jornal do Congresso que acontece todo mês de junho. Daqui alguns dias o jornal fica pronto. E quem fez o layout, formato e vai acabar o jornal? A galera da UFAL.